Face ao colapso da cadeia de abastecimento (a supply chain), com mais forte incidência na área dos combustíveis, o Reino Unido teve de recorrer à logística militar. Também dos Estados Unidos, do Japão e da Alemanha nos chegam notícias desta “crise da supply chain” (afectando, nestes dois últimos países, a indústria automóvel, por falta dos componentes electrónicos). Boris Johnson, que conseguiu a vitória do Brexit erguendo bem alto duas bandeiras, o restabelecimento das fronteiras e um endurecimento das restrições à entrada de trabalhadores migrantes, abre agora concursos (aliás, sem sucesso) para contratar milhares de motoristas estrangeiros de modo a assegurar as necessidades logísticas.
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