O novo Iminente guia-nos pela Lisboa escondida na Matinha

Na zona oriental de Lisboa, velhos edifícios e despojos de uma fábrica esquecida mantinham-se escondidos do olhar. O festival criado por Vhils deu-lhe nova vida. Vamos conhecê-la entre concertos, performances e cinema, arte urbana em todas as suas expressões. Desta quinta-feira até domingo.

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Nuno Ferreira Santos
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O público chegará pela entrada mais próxima do Tejo. À sua frente, terá uma pequena colina que subirá até se deparar com o início de um emaranhado de edifícios, despojos da antiga Fábrica de Gás da Matinha e dos armazéns de várias empresas e negócios, de oficinas automóveis a estúdios audiovisuais, que foram surgindo quando a fábrica encerrou. No topo da colina, perto dos emblemáticos gasómetros, referente visual inconfundível para os lisboetas que atravessam a zona oriental da cidade, estará o palco Gasómetro (precisamente). Dali, paisagem ampla, avistam-se o rio e a margem sul do Tejo. Ali veremos, desta quinta-feira até domingo, Plutónio, Julinho KSD, Dino D'Santiago, Ana Moura, os americanos Slum Village ou o sérvio Emir Kusturica. Lá em baixo, nos edifícios, pátios e nos corredores que os ligam, descobriremos outros palcos, oito trabalhos site-specific de artistas como Obey, Raquel Belli ou escif, ilustrações expostas, arte urbana a transformar paredes em ruína, esculturas em locais inesperados.

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