Duterte diz que filha vai candidatar-se à presidência das Filipinas

Um dia depois de prometer abandonar a política após terminar o seu mandato, o Presidente filipino colocou na linha de sucessão o nome de Sara Duterte-Carpio, actual presidente da Câmara da cidade de Davao.

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Duterte que prometeu no sábado abandonar a política uma vez terminado o seu mandato Reuters/Eloisa Lopez
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Sara Duterte-Carpio irá concorrer para o suceder nas eleições presidenciais de 2022 Reuters/POOL

O Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, garantiu que a sua filha Sara Duterte-Carpio irá concorrer para o suceder nas eleições presidenciais de 2022.

Duterte, que prometeu no sábado abandonar a política uma vez terminado o seu mandato, confirmou oficiosamente a candidatura da sua filha após ter anunciado inesperadamente a decisão de não se candidatar a vice-presidente após ter confirmado no início de Setembro que se candidataria ao cargo.

Acompanhou o Senador Bong Go, um dos mais próximos amigos políticos de Duterte, à Comissão de Eleições no sábado para que esta formalizasse a sua candidatura a vice-presidente para substituir o Presidente em exercício.

Após o evento e numa breve declaração à ABS-CBN, Duterte disse que a dupla “Sara-Go” será a candidata do seu partido PDP-Laban à presidência e vice-presidência.

Sara Duterte-Carpio, a actual presidente da Câmara da cidade de Davao, apresentou no sábado documentos para procurar a reeleição, embora ainda possa mudar a sua candidatura e candidatar-se à presidência.

A Comissão Eleitoral começou na sexta-feira a registar candidatos para participar nas eleições previstas para Maio, que irão eleger directamente o novo Presidente - para um único mandato de seis anos -, o vice-presidente - um cargo praticamente cerimonial - e vários senadores.

Os candidatos têm até 8 de Outubro para se registarem, embora as alterações às listas sejam permitidas até 15 de Novembro.

Duterte-Carpio, que as sondagens mostram ser a política com mais apoio caso decida candidatar-se ao cargo de Chefe de Estado, anteriormente tinha prometido que não se candidataria a um cargo nacional se o seu pai também concorresse às eleições.

Outros candidatos presidenciais incluem o ex-pugilista filipino Manny Pacquioo, o actual presidente da Câmara de Manila, Francisco Domagoso, e o ex-chefe da polícia Panfilo Lacson.