O Centro de Reabilitação de Animais Marinhos (CRAM) da Universidade de Aveiro já observou a foca-cinzenta que foi avistada na ria de Aveiro, concluindo não haver motivos para a recolher, revelou esta sexta-feira aquele centro.
De acordo com uma informação divulgada pelo CRAM na sua página da Internet, foram recebidos nos últimos dias “vários alertas sobre uma foca-cinzenta que se mantém perto de áreas urbanas”. “A equipa do CRAM-Ecomare já observou o animal e considerou que não existem razões médico-veterinárias para o recolher”, informa o centro, apelando às pessoas para não se aproximarem, nem perturbarem o animal.
“Apelamos a todos que não se aproximem nem perturbem o animal e nem partilhem a sua localização exacta nas redes sociais. Trata-se de um animal selvagem que pode tornar-se agressivo caso se sinta ameaçado”, salienta a instituição.
Quando ocorrerem avistamentos, o CRAM solicita que lhe sejam comunicados, com as respectivas posições, e, se possível, com o envio de vídeos curtos “de modo a ser possível registar os seus movimentos e o seu estado geral”, através do WhatsApp de Alertas (919618705).
Segundo adianta a centro de reabilitação de animais marinhos, a foca em questão foi observada pela primeira vez em Maio de 2020 na Galiza, onde tem sido monitorizada pela CEMMA (Cemmacetaceos), a entidade responsável pela assistência a arrojamentos de mamíferos marinhos nessa região.
O Centro de Reabilitação de Animais Marinhos tem como principal missão o resgate, reabilitação e devolução à natureza de animais marinhos está ligado ao Laboratório para a Inovação e Sustentabilidade dos Recursos Biológicos Marinhos da Universidade de Aveiro (ECOMARE). Responde pelo resgate e salvamento de animais marinhos em mais de 300 quilómetros da costa portuguesa, no centro e norte do país.