No Museu de Hergé diante do louco século XX

A exposição Hergé chega a Lisboa para mostrar um retrato artístico e expandido de um autor que não se reduz à BD e às aventuras de Tintin. Pinturas, cartazes, objectos, desenhos, esboços compõem um universo em que as artes visuais narrativas da cultura popular se cruzaram com a história do século XX. Na Fundação Calouste Gulbenkian, até 10 de Janeiro.

Foto
Rui Gaudêncio

Hergé. O mero nome, sem epíteto, diz (quase) tudo sobre a exposição que inaugura hoje na Fundação Calouste Gulbenkian (FCG). Organizada em colaboração com o Museu Hergé de Louvain-la-Neuve, com a curadoria de Nick Rodwell, Hergé, passe a repetição, privilegia a figura do criador, mesmo se para dele compor um retrato expandido em termos artísticos. Com efeito, não é apenas o autor de banda desenhada que os visitantes vão encontrar. É também o entusiasta da arte e da pintura, o publicitário e designer, o ilustrador e desenhador, o jovem atento às possibilidades trazidas pelo cinema. No cognome que faltava: o artista.

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