Mesmo com meios digitais alunos carenciados ficam sempre atrás dos mais favorecidos
Ensino à distância agrava dificuldades a Matemática. Resultados dos inquéritos feitos pelo Iave a alunos do 3.º, 6.º e 9.º anos de escolaridades mostram o forte impacto do estatuto socioeconómico no desempenho dos alunos.
Tendo tido ou não acesso a computadores e à Internet ou a aulas síncronas durante o período em que as escolas fecharam, o desempenho dos alunos carenciados foi sempre “inferior” aos dos seus colegas oriundos de meios mais favorecidos. Esta é uma das principais conclusões a que chegou o Instituto de Avaliação Educativa (Iave, responsável pela avaliação externa) após ter cruzado as classificações das provas de aferição realizadas em Janeiro pelos alunos do 3.º, 6.º e 9.º anos de escolaridade com os resultados dos inquéritos que foram então aplicados sobre o seu contexto socioeconómico.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.