Julinho KSD: “Esta música é para sentir, mandar coisas cá para fora e dançar”
Perdeu-se um extremo-esquerdo nos relvados, ganhou-se um ponto de lança musical. Nos últimos anos, a versatilidade, a fisicalidade e o crioulo da música de Julinho KSD levantou voo. Agora lança o álbum de estreia, Sabi na Sabura, qualquer coisa como “estar bem na vida”.
O extremo-esquerdo Júlio Lopes seguia nesse dia pelo lado direito do campo, conduzindo a bola a grande velocidade como era seu hábito, procurando contornar para o centro do terreno, para rematar directo à baliza ou procurar um companheiro bem posicionado na grande-área. Estávamos na época futebolística de 2018-19, ele envergava a camisola amarela do Sintrense, quando aconteceu aquilo. “Eu ia com a bola, prendi o pé no relvado sintético, um adversário fez-me carga de ombro, e senti de imediato o ombro a deslocar-se. Rodei o corpo sobre o joelho, que estalou, e quando dei por ele estava todo torto, fora do sítio.”
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