Ana Cássia Rebelo: “Esta é uma escrita neurótica e um pouco instável porque eu também sou neurótica e instável”

É com a literatura que a vida banal se metamorfoseia, diz Ana Cássia Rebelo sobre um livro onde volta a temas como a sexualidade, o obsceno, a depressão, a frigidez, o lugar da mulher no mundo. Agora de forma menos autobiográfica. Babilónia é o seu segundo livro.

Foto
Rui Gaudêncio

Na Bíblia, Livro do Apocalipse, capítulo 17 — aquele que se segue às pragas — surge uma grande prostituta chamada de Babilónia. É nome da cidade da decadência moral, do vício. Mulher e cidade surgem como entidades corrompidas, símbolo do fim dos tempos, da vitória da perdição. “Babilónia também se poderia chamar Aninhas”, diz Ana Cássia Rebelo.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar