Francis Smith: uma certa ideia de Portugal

Passou quase toda a vida em França, e aí construiu uma obra plástica que trabalha a memória de um Portugal idealizado. O MNAC consagra-lhe agora uma grande exposição antológica.

Foto
"O Fado", 1928, Museu Colecção Berardo cortesia mnacc

Francis Smith é decerto um dos menos falados pintores modernistas portugueses. O seu nome surge em todas as histórias da arte, junto com os seus colegas de geração e de emigração, como Amadeo de Souza-Cardoso, Manuel Bentes, Emmerico Nunes ou Eduardo Viana. Mas a sua obra só raramente é lembrada e exposta. Contudo, todas as grandes colecções portuguesas de arte moderna possuem pelo menos uma peça sua, o que testemunha a atenção que a crítica, os coleccionadores e os estudiosos lhe foram dando ao longo dos tempos. Agora, fruto de uma parceria com a Fundação Millennium e o Instituto de História da Arte/FSCH/NOVA e com a curadoria de Jorge Costa, o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (MNAC) consagra-lhe a primeira antológica desde há muitos anos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar