Rapazes são o parente pobre da educação mas continuam a ter melhores salários
Quase nada mudou no fosso entre rapazes e raparigas que se instalou no sistema de ensino. Eles continuam a chumbar mais, estão em maioria nos cursos que não têm o superior como saída óbvia e em minoria entre os licenciados. Mas no mercado de trabalho continuam a ganhar mais.
É um círculo vicioso que perpetua as desigualdades na educação. No caso de género. E que pode ser ilustrado com valores como estes em Portugal, 60% dos alunos que em 2019 chumbaram no ensino básico eram rapazes; o género a que pertenciam também 52,35% dos que então reprovaram no secundário.
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