Parcerias internacionais
É intenção da União Europeia (UE) de se posicionar como um peão crucial no xadrez das relações internacionais. O objectivo é construir parcerias internacionais de forma a abarcar diferentes temas. A própria UE estabeleceu cinco prioridades para a sua acção no campo do desenvolvimento global: a sustentabilidade ambiental, a ciência e o digital, o crescimento económico sustentável, a migração e a mobilidade e a promoção da paz em cenários de conflito.
Orçamento da União Europeia para as relações externas 2021-2027
A União Europeia consagra cerca de 10% do seu orçamento à acção externa, dividido em vários níveis. Além de verbas destinadas sob critérios geográficos, existe uma parte do Orçamento que é alocado conforme programas específicos que careçam de financiamento, sobretudo para as áreas dos direitos humanos e da prevenção da democracia e da paz.
No Orçamento total, a UE reserva ainda uma fatia para questões que poderão ser definidas ao longo dos próximos anos, sobretudo para precaver emergências internacionais.
clique para ver mais
Como actua a União Europeia externamente?
Actualmente, o chefe da diplomacia europeia é o espanhol Josep Borrell, alto-representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança. O Serviço Europeu de Acção Externa é o serviço diplomático responsável pela execução da política externa e de segurança comum da União Europeia.
Missões da União Europeia
A União Europeia tem 17 missões em andamento, seis das quais militares. No total, estão envolvidas cerca de cinco mil pessoas.
Estratégias macro-regionais da União Europeia
A União Europeia também tem estratégias para dar resposta a desafios comuns de uma determinada área geográfica. Todas as estratégias macro-regionais são acompanhadas de planos de ação e abarcam diferentes países.
A estratégia para a região dos Alpes abrange zonas da Áustria, França, Alemanha, Itália, Liechtenstein, Eslovénia e a Suíça. A estratégia para a região do Adriático e do Jónico envolve partes de nove países: quatro membros da União (Croácia, Grécia, Itália e Eslovénia) e cinco países candidatos (Montenegro, Albânia, Bósnia-Herzegovina, Macedónia do Norte e Sérvia)
A maior estratégia de todas é a da região do Danúbio. Abrange áreas de 14 países. Nove pertencem à União (Áustria, Bulgária, Croácia, República Checa, Alemanha, Hungria, Roménia, Eslováquia e Eslovénia), três são países candidatos (Bósnia-Herzegovina, Montenegro e Sérvia) e dois são países vizinhos (Moldova e zonas da Ucrânia).
A estratégia para o Báltico envolve territórios de 12 países, oito dos quais pertencem à UE (Dinamarca, Estónia, Finlândia, Alemanha, Letónia e Lituânia) e outros quatro países vizinhos (Bielorrússia, Islândia, Noruega e Rússia).