Dinamarca exige horas de trabalho a migrantes para que possam receber subsídios

O ministro do Trabalho avançou que os trabalhos podem variar entre apanhar beatas de cigarro na praia a trabalhar em empresas. A exigência é aplicada a quem recebe benefícios há três ou quatro anos e ainda não conseguiu adquirir competências e um emprego.

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Mette Frederiksen, primeira-ministra dinamarquesa Reuters/RITZAU SCANPIX

O governo dinamarquês vai exigir que alguns migrantes residentes no país sejam obrigados a trabalhar 37 horas por semana, para poderem receber subsídios. A exigência é aplicada a quem recebe benefícios há três ou quatro anos e ainda não conseguiu adquirir competências e um emprego.

A primeira-ministra da Dinamarca, citada na BBC, esclareceu que a medida se refere directamente a mulheres de “origens não-ocidentais” que vivem de subsídios. O governo dinamarquês afirma que seis em cada dez mulheres do Oriente Médio, Norte de África e Turquia não trabalham. O país tem vindo a Sendurecer as políticas de imigração ao longo dos últimos anos.

“Queremos uma nova lógica de trabalho em que as pessoas têm um dever de contribuir e ser úteis, e se não arranjam um emprego, têm de trabalhar para merecer o que recebem”, disse Mette Frederiksen, aos jornalistas. "Durante muitos anos, fizemos um desserviço a muita gente, por não exigirmos nada deles”, acrescentou.

O ministro do Trabalho, Peter Hummelgaard, avançou que os trabalhos podem variar entre apanhar beatas de cigarro na praia a trabalhar em empresas.

Actualmente, a Dinamarca tem algumas das regras mais duras da Europa e definiu como meta zero pedidos de asilo.

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