Estado de saúde de Jorge Sampaio agravou-se

Depois de dias em que os sinais vitais haviam estabilizado, a situação clínica de Jorge Sampaio piorou.

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Jorge Sampaio tem 81 anos e foi Presidente durante dez Daniel Rocha

O estado de saúde do Presidente da República entre 1996 e 2006, Jorge Sampaio, agravou-se nas últimas horas confirmou o PÚBLICO junto de fonte próxima do ex-chefe de Estado, depois de o Expresso ter noticiado que a sua situação clínica se tinha complicado nas últimas horas.

Jorge Fernando Branco de Sampaio, de 81 anos, foi internado na sexta-feira, nos cuidados intensivos do Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, por insuficiência respiratória e ficou “em observação/vigilância médica”.

O antigo Presidente, que sucedeu a Mário Soares no Palácio de Belém e que também foi autarca em Lisboa, começou por ser internado no Algarve, onde estava de férias, mas dado o seu historial clínico de doenças cardíacas e respiratórias acabou por ser transferido de helicóptero para o hospital de Carnaxide, onde é habitualmente seguido.

Logo na sexta-feira e a partir do Porto, onde estava de visita à Feira do Livro, Marcelo Rebelo de Sousa falou o estado de saúde de Jorge Sampaio. “O médico da Presidência da República acabou de me dizer que o Presidente Sampaio está sedado, num processo de estabilização em termos respiratórios e que, pouco a pouco, iriam ver se retiravam a sedação, e qual seria a reacção”, informou Marcelo.

Nos dias que se seguiram, Jorge Sampaio continuou internado e estável “sem alterações significativas”. Durante o congresso do PS, no último fim-de-semana, vários delegados lembraram no palco de Portimão a importância que o antigo Presidente tem no partido.

A 26 de Agosto, um dia antes do episódio que o levou ao hospital, Jorge Sampaio escreveu um artigo para o PÚBLICO na sequência da situação no Afeganistão, no qual anunciava que está a ser “preparado um programa de emergência de bolsas de estudo e de oportunidades académicas para jovens afegãs”, à semelhança dos que já existem para estudantes sírios, libaneses e outros.

“Apelo a todos parceiros da Plataforma para que colaborem sempre mais connosco. Façamos uma vez mais prova de que sabemos estar à altura das nossas responsabilidades”, escreveu o presidente da Plataforma Global para os Estudantes Sírios, fundada em 2013 com o objectivo de contribuir para dar resposta à emergência académica que o conflito na Síria criara, deixando milhares de jovens para trás sem acesso à educação.

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