O meio-termo entre a euforia e o naufrágio
Apesar do dramatismo exagerado de António Saraiva, é conveniente reconhecer que o deslumbramento de um futuro garantido com a mera distribuição de dinheiros europeus produziu sempre maus resultados.
Nesta segunda-feira, o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, reagiu ao discurso e às promessas de António Costa no encerramento do Congresso do PS notando: “Estamos a afundar-nos em termos de crescimento económico e a orquestra continua a tocar, não percepcionando que o barco está a ir ao fundo.” Um dia depois, o INE publicava as contas nacionais do segundo trimestre, registando um crescimento da riqueza produzida em Portugal (PIB) de 4,9% face ao primeiro trimestre e de 15,5% face ao período homólogo de 2020. Na mesma tendência, o desemprego continuou a baixar ligeiramente e os créditos em moratória das famílias e empresas recuaram 700 milhões de euros em Julho.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.