Um congresso como conto de fadas

Entre o esboço de inquietude de Ferro ou Costa e a apologia de uma estratégia de “continuidade” apresentada por Mariana Vieira da Silva, situa-se a grande incógnita do que quer e pode ser o PS depois da pandemia.

Há duas maneiras de ler um congresso partidário como o que reúne o PS por estes dias em Portimão: ou se privilegia o espírito de agremiação feito de fidelidades, amizades e interesses que acaba num encontro de amigos interessado em comemorar o que correu bem e em ignorar o que está mal; ou se exige do congresso uma atitude de reflexão sobre os deveres de um partido para com a comunidade. Como seria de esperar, o PS está demasiado confortável e confiante no seu poder para se incomodar com o futuro.

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