Como era bonita Poly Styrene
Poly Styrene: I Am a Cliché é um documentário com um título enganador, irónico. Poly Stynere foi do mais que um cliché. Foi uma jovem poeta, cantora e performer punk. Um artista e uma mãe imperfeita. E com os X-Ray Spex, autora de Germfree Adolescents, obra prima da pop-rock. Na secção IndieMusic, um retrato para ver e ouvir e dançar.
Como era bonita a Poly Styrene (Bromley, 3 de julho de 1957 — Sussex, 25 de Abril de 2011). A falar, a dançar, a cantar, ainda adolescente no palco. O sorriso aberto, o corpo a bambolear, ao ritmo dos riffs e da bateria dos seus X-Ray-Spex. Ao som de canções que feriam a ingenuidade da sua juventude. Críticos culturais destes e doutros tempos, académicos e teóricos, atentem nestes títulos: Plastic Bag, Genetic Engineering, I Am Poseur, Art-I-Ficial, Identity ou I Can’t Do Anything (podem encontrá-lo no maravilhoso álbum Germfree Adolescents de 1978). E dancem, dancem de olhos bem abertos. Diante de documentário Poly Styrene: I Am a Cliché que estreia domingo no Indie, não resistirão. Afinal, o filme realizado por Paul Sng e Celeste Bell, filha de cantora, compositora e letrista, terá a sua primeira apresentação no domingo Jardim Palácio Galveias e, como dever ser, ao ar livre, às 21h15 (depois, no dia 1 de Setembro, às 18h, no Ideal). Não podia haver melhor homenagem.
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