Explicar a competividade desportiva, e designadamente os resultados olímpicos, pela demografia, e nela considerando apenas os indicadores globais de população, é um lugar comum. E embora a relação não tenha, por si só, qualquer evidência, como o provam os inúmeros estudos sobre o tema, a persistência mantém-se.
Supostamente quanto maior fosse o censo populacional de um determinado país, maior seria a sua competitividade desportiva. Poder-se-ia ter escolhido a riqueza nacional, o valor do PIB per capita, os indicadores de prática desportiva ou o nível de financiamento público do sistema desportivo. Ou mesmo a ponderação percentual desses critérios. Mas não. A população, independentemente dos perfis etários que a compõem, de estarmos ou não perante um quadro de depressão ou crescimento demográfico, é eleita como elemento determinante.
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