Pânico no aeroporto e calma tensa em Cabul, Biden sem arrependimentos

Pelo menos sete afegãos morreram, incluindo alguns que se agarraram às rodas de um avião que descolava. Joe Biden, “profundamente entristecido”, assume “a sua quota de responsabilidade”, mas defende retirada.

Foto
Um soldado taliban guarda a entrada do aeroporto de Cabul Reuters/STRINGER

O novo Emirado Islâmico do Afeganistão ainda não foi oficialmente proclamado, mas os 38 milhões de afegãos que vivem no seu país já passaram um dia inteiro sob o domínio das novas autoridades. Cabul, metrópole de seis milhões, experimentou todas as contradições deste início de novo emirado: de um lado, ruas tranquilas por onde se movem, ordeiros, combatentes taliban; do outro, o desespero de quem acredita que as novas autoridades só esperam o fim do que sobra de presença internacional para se lançarem em perseguições contra quem trabalhou com o anterior Governo, com os estrangeiros ou contra as milhares e milhares de afegãs que ousaram ser livres nos últimos anos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.