Primeiro estranha-se…
A fluidez da encenação de António Pires desafia os espectadores a acompanhar, mais do que Inês e os seus guias ou o estado e o destino da humanidade, a imaginação do criador.
Ao princípio parece um acidente, mas até os acasos têm a uma razão de ser e, na sua sabedoria de deus védico das tempestades, Indra vê ali uma oportunidade de educação da filha e deixa, incentiva mesmo Inês a ir até à Terra e observar. Só vai ver desgraças… E talvez, talvez uma pontinha de esperança.
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