“Quando há erros históricos devem ser reconhecidos”
Vítor Ramalho, presidente da União das Cidades Capitais da Língua Portuguesa, admite que o país “sem complexos” peça desculpa pelos crimes do colonialismo. “O dr. Mário Soares pediu desculpas públicas pela expulsão dos judeus de Portugal”, afirma.
Nasceu na Cáala, na província de Huambo, Angola, e sente-se português e angolano “porque nunca se renega a mãe”. É secretário-geral da UCCLA — União das Cidades Capitais da Língua Portuguesa, uma organização de cooperação que remonta a 1985, antes ainda da criação da CPLP. Já foi deputado do PS, secretário de Estado do Trabalho e foi consultor em Belém com Mário Soares, de quem foi amigo até ao fim.
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