A Ryanair vai apostar na capital portuguesa na temporada de Outono/Inverno com mais três aviões alocados ao aeroporto de Lisboa a partir de Novembro e 50 rotas com mais de 250 voos semanais, incluindo 22 novas ligações.
Além de Colónia, rota lançada pela primeira vez este Verão, a companhia aérea de baixo custo vai ligar Lisboa a quatro cidades marroquinas (Agadir, Oujda, Marraquexe e Fez), cinco destinos em Espanha (Barcelona, Madrid, Alicante, Tenerife e Lanzarote), três cidades em França e outras três em Itália (Perpignan, Brest e Tour; Palermo, Alghero e Bari, respectivamente).
Somam-se ainda ligações a Billund (Dinamarca), Karlsruhe-Baden-Baden (Alemanha), Wroclaw (Polónia), Birmingham e Bournemouth (ambos no Reino Unido) e Malta.
Para além das novas rotas, a transportadora irlandesa anunciou ainda o reforço de oito rotas, com o aumento de voos semanais entre Lisboa e os aeroportos de London Stansted e Edimburgo (Reino Unido), Dublin (Irlanda), Ponta Delgada e Terceira (Açores), Brussels-Charleroi (Bélgica), Paris Beauvais e Bolonha (França)
Em comunicado, o director comercial da Ryanair, Jason McGuiness, destaca os “planos de expansão para Lisboa este Inverno com mais três aeronaves no aeroporto”, que passam assim a sete aviões na base de Lisboa, “o que representa um investimento de 300 milhões de dólares” (cerca de 253,4 milhões de euros).
Com este reforço, aponta, a Ryanair “operará mais rotas europeias de curta distância a partir de Lisboa do que qualquer outra companhia aérea neste Inverno”. A expansão, acrescenta o comunicado, poderá trazer “cinco milhões de passageiros por ano” e contribuir para “mais de quatro mil empregos directos e indirectos na região”.
Por isso, defende a empresa, é “imperativo” que “o Governo português apoie este investimento”, “acelerando o desenvolvimento das infra-estruturas aeroportuárias em Lisboa”, incluindo a abertura de um novo aeroporto no Montijo.
O comunicado lança ainda a habitual farpa em relação à TAP, apelando à Comissão Europeia que assegure “que a TAP deixe de acumular faixas horárias no Aeroporto de Lisboa que não pode utilizar”, “devido à redução de 20% da sua frota”, e que defende estar “a bloquear tanto a concorrência como a oferta dos consumidores em Lisboa”.