Bad Blood é a versão contemporânea de “o rei vai nu”, com uma startup no papel principal
Entre 2003 e 2015, Elizabeth Holmes amealhou milhões de dólares com a promessa de uma máquina capaz de fazer análises de sangue a partir de uma única picada no dedo. Só havia um problema: a tecnologia nunca funcionou. Bad Blood é a crónica da empresa por detrás da farsa, contada pelo jornalista que primeiro desvendou a mentira.
A fundadora da Theranos e ex-estrela de Silicon Valley, Elizabeth Holmes, vai a julgamento no final de Agosto por ter defraudado centenas de investidores e pacientes durante anos com uma startup de análises ao sangue que falsificava os resultados dos pacientes. Quem não conhece a série de mentiras e exageros de Holmes, reveladas pela primeira vez pelo repórter de investigação John Carreyrou, do jornal Wall Street Journal, pode lê-las em detalhe no livro Bad Blood: Fraude Multimilionária em Silicon Valley, editado em Portugal pela Editorial Presença em Julho. O jornalista foi o primeiro a alertar: atenção, “a rainha vai nua.”
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.