Concurso quer usar a fotografia como arma contra o Alzheimer

Vencedores do concurso promovido pela Ricoh e IPF podem ganhar uma máquina fotográfica, um curso no IPF ou um tablet. Fotografias finalistas vão fazer parte de uma exposição que vai percorrer o país.

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Anna Costa / PUBLICO

“Uma Memória para Nunca Mais Esquecer… o passado foi memorável, o futuro é digital” é o tema do concurso lançado pela Ricoh, em parceria com o Instituto Português de Fotografia (IPF). O objectivo é que a comunidade partilhe imagens de momentos que não quer esquecer, no sentido de sensibilizar a população para a doença de Alzheimer.

As candidaturas decorrem até 22 de Agosto. As fotografias a concurso vão ser seleccionadas e avaliadas por um júri, que vai escolher 25 finalistas. Destas, três vão ser apuradas vencedoras. O primeiro prémio é uma máquina fotográfica que capta imagens a 360º graus. O segundo lugar ganha um curso de fotografia no IFP e a terceira posição obtém um tablet.

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“Sendo o Alzheimer uma doença que provoca o esquecimento, o melhor mote para sensibilizar a população é captar aquilo que queremos que perdure na nossa memória”, explica Ramon Martin, CEO da Ricoh Espanha e Portugal, num comunicado enviado ao P3. “A fotografia tem, entre outras, a função de nos fazer lembrar e não nos deixar esquecer”, completa José Sarmento, director do IPF, citado no mesmo documento.

As fotografias devem ser enviadas para o email recrutamento.ynporto@gmail.com, com um título, uma descrição de 1500 caracteres (com espaços) sobre a história que essa imagem representa e uma ficha de participação. O regulamento do concurso pode ser consultado aqui.

As imagens finalistas vão integrar uma exposição itinerante, que vai percorrer vários pontos do país. Para 21 de Setembro, data em que se comemora o Dia Mundial do Alzheimer, está planeado o lançamento de um livro com as 25 fotografias e histórias. As vendas do livro vão reverter a favor da Alzheimer Research.

Texto editado por Amanda Ribeiro

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