“Eles mataram-nos na nossa casa”, diz Paul, que perdeu a filha Alexandra, de três anos

A filha de Paul e Tracy Naggear foi uma das 218 vítimas mortais da explosão de há um ano no porto de Beirute, que deixou parte da cidade irreconhecível. As provas implicam altos responsáveis, mas a responsabilização tarda.

Foto
Uma fotografia tirada por um drone mostra o local da explosão, quase um ano depois Reuters

Passou um ano e para milhares de libaneses recordar aquele dia continua a ser uma experiência absurda: “Parece que estamos num filme. É tão surreal que não consigo acreditar que foi isto que nos aconteceu”. Paul Naggear tinha 37 anos e vivia em Beirute com a mulher, Tracy, e com a filha Alexandra, de três anos. A menina foi uma das vítimas mais novas da explosão de 4 de Agosto de 2020, que provocou 218 mortos, mais de 6500 feridos, 300 mil deslocados e a destruição generalizada da capital libanesa.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários