Autoridades dispersam centenas de pessoas de duas festas ilegais
Autoridades interromperam festas ilegais em Vilamoura e Elvas. Restaurante em Albufeira não cumpria com medidas de segurança.
A GNR dispersou cerca de 600 pessoas de uma festa ilegal que decorria em Vilamoura, Loulé, e de um restaurante em Albufeira onde não estavam a ser cumpridas as medidas de contenção da pandemia de covid-19, foi esta sexta-feira divulgado.
Em comunicado, o comando de Faro da GNR adianta que as acções decorreram na quinta-feira, em Albufeira, e na madrugada desta sexta-feira, em Vilamoura, onde foi detectada “uma festa com cerca de 400 pessoas, numa zona erma e isolada”.
No seguimento da acção foram “denunciadas diversas agressões, que obrigaram a uma intervenção imediata para repor a ordem e segurança no local, tendo sido empenhados diversos meios operacionais da valência territorial, de trânsito e de intervenção”, lê-se na nota.
Nesta acção foram ainda detidas três pessoas, entretanto constituídas arguidas, “tendo ainda sido elaborados os respectivos autos de contra-ordenação no âmbito da legislação covid-19 e da legislação rodoviária”.
A primeira acção, na quinta-feira, foi desencadeada na sequência de uma denúncia para a Polícia Marítima, que pediu apoio ao posto da GNR de Olhos de Água, em Albufeira.
Quando se deslocaram ao local, os militares “verificaram um grande ajuntamento de pessoas em desrespeito pelas regras de ocupação e permanência” num restaurante, tendo sido contabilizadas no interior e nas imediações cerca de 200 pessoas.
Segundo a GNR, as pessoas “não cumpriam as regras de distanciamento físico e excediam a lotação permitida no espaço”, que foi encerrado por aquela força policial.
A acção contou com o reforço do Grupo de Intervenção de Ordem Pública (GIOP) da Unidade de Intervenção (UI) e com a colaboração da Delegação de Albufeira da Autoridade Marítima Nacional.
PSP termina com festa em Elvas onde estavam cerca de 150 pessoas
Na noite de quinta-feira, pelas 23h30, a PSP terminou com uma festa na via pública no Bairro de São Pedro, em Elvas, distrito de Portalegre, onde estavam cerca de 150 pessoas, anunciou esta sexta-feira esta força de segurança.
A autuação policial teve necessidade de “empenhar um forte dispositivo para restabelecer a ordem e tranquilidade”, considerando o desrespeito pelas restrições no âmbito da pandemia de covid-19, e há registo de uma detenção, um homem de 47 anos, “pela prática do crime de injúria e ameaça a agente de autoridade”, informou o Comando Distrital de Portalegre da PSP, através da Divisão Policial de Elvas, em comunicado.
“O promotor do evento foi autuado, por infringir as normas do estado de calamidade e a lei geral do ruído”, indicou a PSP, referindo que foi também apreendido o equipamento de reprodução de som que estava a ser utilizado na festa.
A polícia procedeu ainda ao levantamento de “vários autos de notícia por contra-ordenação por desobediência às regras impostas pelo estado de calamidade”, sem precisar se foi a todos os envolvidos na festa que decorreu no Bairro de São Pedro, em Elvas.
A intervenção policial ocorreu após terem sido recebidas várias denúncias a dar conta que no Bairro de São Pedro estaria a decorrer uma festa na via pública com cerca de 150 participantes, ao que “a PSP rapidamente accionou os meios para o local, vindo a constatar a veracidade da situação”.
Na primeira abordagem da PSP no local, os participantes na festa não cumpriram com a ordem para terminar as celebrações e cumprir as normas decorrentes do estado de calamidade em vigor, pelo que a polícia teve de reforçar o contingente policial.
De acordo com esta força de segurança, foi ainda necessário “utilizar os meios coercivos necessários e adequados para restabelecer a ordem pública, por termo ao evento e dispersar a multidão, garantindo assim, no imediato, que todos os participantes recolhiam às suas habitações”.