Quando os anos 1990 morreram: um Woodstock com muito pouco peace and love, revisitado na HBO
Um calor insuportável, casas de banho nojentas, garrafas de água a quatro dólares, incêndios a meio de um concerto dos Red Hot Chili Peppers, assédio sexual. O Woodstock de 1999 não foi bonito. Este sábado, estreia-se na HBO um documentário para lembrar tudo o que correu mal.
Alanis Morissette, DMX, Insane Clown Posse, Jewel, Kid Rock, Korn, Limp Bizkit, Megadeth, Metallica, Moby, Rage Against the Machine, Red Hot Chili Peppers, Sheryl Crow, The Offspring, The Roots, Wyclef Jean. Estes foram alguns dos nomes que, em Julho de 1999, Michael Lang levou à antiga base da Força Aérea de Griffiss, em Nova Iorque, para a edição desse ano do Woodstock, três décadas após o primeiro festival. “Pensem na ironia de Woodstock numa base militar”, refere Maureen Callahan, editora do New York Post, em Woodstock ‘99: Peace, Love and Rage, documentário que se estreia na HBO Portugal este sábado e que recorda a história de um fim-de-semana prolongado durante o qual a paz e o amor deram lugar a problemas logísticos, episódios de violência, assédio sexual e mortes.
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