“A ponte não é segura, a estrada não é segura, nada aqui é seguro”
Em 48 horas, as chuvas torrenciais, de quase 150 litros por metro quadrado, rebentaram o caudal de todos os cursos de água da região de Erftstadt . O último balanço, ainda provisório, indicava que pelo menos 58 das vítimas mortais pertenciam àquele município.
Em Erftstadt, uma região de terra agrícola plana e de vilas encaixadas entre os rios Erft, Rotbach e Swist, algumas casas inundaram até ao telhado, e outras ficaram com a água à porta; alguns edifícios ruíram pela base, quando o terreno onde se erguiam cedeu, e outros desfizeram-se com o embate da enxurrada. Uma devastação desta magnitude “nem no tempo da guerra”, comparam aqueles que ainda têm memória da década de 40 do século passado.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.