Governo diz que decisão sobre regresso do público aos estádios ainda não está tomada
A Liga Portugal anunciou que as competições profissionais 2021-22 deverão arrancar com 33% da lotação dos estádios, mas o Governo diz que a decisão ainda não está tomada.
A Liga Portugal anunciou esta sexta-feira que na próxima época o público vai voltar aos estádios de futebol com lotação lotada a 33%, mas fonte oficial do Governo disse que essa decisão ainda não está tomada.
A mesma fonte explicou à Lusa que têm decorrido reuniões entre a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e a Direcção-Geral da Saúde (DGS), de preparação para a próxima época, mas a decisão final ainda não está tomada. Relativamente a este passo, qualquer decisão sobre o regresso do público aos recintos desportivos deverá ser tomada e anunciada após reunião de Conselho de Ministros.
“No seguimento das reuniões levadas a cabo nas últimas semanas com o Governo e a DGS foi hoje definida a norma que será aplicada ao regresso do público aos Estádios. Depois de uma luta direcção da Liga e das Sociedades Desportivas é com enorme satisfação que vemos concretizada a reivindicação da Liga Portugal e das suas associadas de ter os adeptos de regresso aos estádios”, refere a nota da Liga.
A DGS vai, “brevemente, publicar todas as regras e condições de acesso do público aos estádios”, acordadas esta sexta-feira com a Liga Portugal, “destacando-se desde já que as competições profissionais arrancarão com a possibilidade de 33% de lotação dos recintos, devendo os titulares de ingresso apresentar Certificado Digital Covid-19 que comprove vacinação completa, teste negativo nas 48 horas anteriores ou verificação de cura até 180”.
“Ficou também acordado que os limites de lotação e condições de acesso serão reavaliados ao longo da época, em função da evolução epidemiológica do país e da progressão do processo de vacinação e consequente alcance da imunidade de grupo”, diz o comunicado.
A Liga refere ainda que limites de lotação e condições de acesso “serão reavaliados ao longo da época, em função da evolução epidemiológica do país e da progressão do processo de vacinação e consequente alcance da imunidade de grupo”.
Notícia actualizada às 21h41 com a posição do Governo.