Na ARCOMadrid, o desejo de ver é mais forte do que o vírus
A participação das galerias portuguesas na ARCOMadrid encontrou uma feira internacional animada pelo regresso ao físico, ao lugar mundano das obras e da arte. E investiu na apresentação dos artistas portugueses. Com optimismo, confiança e diversidade. E várias obras inéditas.
“As pessoas estão desejosas de ver as obras e estar com outras pessoas”, diz a galerista Vera Cortês. A ARCOMadrid abriu as suas portas há pouco mais de duas horas, e o entusiasmo de Vera Cortês é facilmente partilhável. Há pessoas a percorrer os corredores largos da feira internacional de arte, a espreitar os stands das galerias, a observar as obras. Andam, param, conversam. O som que se ouve é agradável, mundano e humano. O vírus ainda não se foi embora, mas a arte (e com ela) e o comércio não se detiveram num impasse mudo. Que o digam as nove galerias portuguesas que participam. No programa geral, a 3+1 Arte Contemporânea, Bruno Múrias, Filomena Soares, Miguel Nabinho, Pedro Cera e Vera Cortês. No programa Opening, a Duarte Sequeira (de Braga), a Uma Lulik, com um projecto de AnaMary Bilbao, e a Balcony, com um projecto de Nuno Nunes-Ferreira. Todas respondem, com optimismo e coragem, a tempos que vão permanecendo incertos por causa da pandemia.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.