Libertação

Durante estes últimos dias vivemos sufocados pela televisão, pelos comentários, pelo envolvimento dos principais responsáveis políticos.

O Presidente da República não devia ter dito o que disse na Cidade do Futebol onde foi receber a Selecção Nacional. Não é especialista, nem comentador, nem dirigente da federação e não lhe competia afirmar que tudo foi bem feito. Não foi. Comentadores e especialistas são unânimes em reconhecer os erros e em criticar um sistema de jogo conservador, que limita e asfixia a criatividade dos jogadores. As palavras do Presidente, independentemente das intenções, podem ser interpretadas como uma ingerência ou uma caução a manter tudo como está, inibindo a crítica e a indispensável mudança de atitude.

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