Oito recrutas continuam internados. Exército não revela razão

Soldados foram internados depois de cinco dias de instrução. Pertenciam a um grupo de 33 recrutas que iniciou a sua instrução básica no Regimento de Artilharia Antiaérea n.º 1, em Queluz. Exército disse inicialmente que motivo para o internamento pode ter sido a exposição excessiva ao sol.

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LUSA/HUGO DELGADO

Oito soldados recrutas estão internados desde sexta-feira no hospital das Forças Armadas, em Lisboa, alegadamente por excessiva exposição ao sol devido à subida das temperaturas, segundo informou fonte do Exército à Lusa no Domingo

Esta segunda-feira o PÚBLICO questionou o Exército sobre o estado de saúde dos oito recrutas e a única resposta que obteve foi que continuavam internados e a evoluir positivamente. O Exército não quis, no entanto, explicar a razão para se manterem internados há quatro dias, nem adiantou se o prognóstico inicial que estava relacionado com a excessiva exposição ao sol se confirma.

O Exército, apesar de questionado pelo PÚBLICO, também não esclareceu em que circunstâncias estes jovens se sentiram mal. Se foi, por exemplo, na sequência de algum exercício específico.

Estes soldados pertenciam a um grupo de 33 que iniciou a sua instrução básica no Regimento de Artilharia Antiaérea n.º 1, em Queluz, na passada segunda-feira, dia 21 de Junho.

No domingo, a porta-voz do Exército disse à Lusa que os recrutas estavam “todos a evoluir bem, bem-dispostos” e que a previsão era que “tivessem alta muito em breve, estando animados para voltar à instrução”.

O Exército acrescentou que a opção pelo internamento hospitalar se prendeu também com a garantia de manter a monitorização dos soldados e garantir que a recuperação é acompanhada por profissionais de saúde.

Ao que o PÚBLICO apurou os jovens internados são todos homens maiores de 18 anos. O grupo de 33 soldados, entre os quais também há mulheres, estava na primeira semana de instrução que serve para apresentar os jovens à vida militar. 

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