Orbán obrigado a tirar consequências políticas após choque frontal com líderes da UE
Numa sessão extraordinária do Conselho Europeu, em que ninguém poupou nas palavras, o primeiro-ministro da Hungria viu-se acossado e isolado. Nem os aliados indefectíveis defenderam a polémica lei que discrimina a população LGBTQI.
Sempre que o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, pisa o risco com os seus parceiros da União Europeia, aparece em Bruxelas armado com fundamentações jurídicas e justificações administrativas para desmontar as críticas políticas que sabe terá de enfrentar. Tentou fazê-lo, no Conselho Europeu que terminou esta sexta-feira, em relação à polémica lei que proíbe a “representação e promoção de uma identidade de género diferente do sexo à nascença, da mudança de sexo e da homossexualidade” a menores de 18 anos. Não conseguiu.
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