Na Trafaria, espera-se um novo porto de pesca há 20 anos

Comunistas foram à Trafaria espreitar os problemas dos mariscadores e pescadores que precisam mas não querem um novo porto. Orçamento do Estado já prevê financiamento para estudos de localização.

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Trafaria, foto de arquivo Rui Gaudencio

Paraquedista, Biju, Marés Vivas, Chiva, Pioneira, Três sonhos ou Rumo ao Sol já sulcaram as águas do Tejo na apanha de bivalves mas agora servem apenas como caixotes do lixo junto ao porto e à lota da Trafaria, por trás dos gigantescos silos que marcam visualmente a margem sul do estuário junto à pequena vila piscatória. Como a apanha está interdita, os mariscadores deixaram de poder usar os barcos de casco pintado de laranja e viraram-se para a pesca ou então usam barcos normais e continuam a apanhar bivalves mas ilegalmente. Por isso, vão acumulando multas, de tal maneira que alguns até os barcos têm apreendidos.

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