Um submarino (amarelo) na Universidade

Agora que os Beatles assentam arraiais na Universidade, percebe-se o que afligia os seus censores e, em oposição, nos alegrava: o facto de ali pulsar, desafiadora, a liberdade.

A história já foi várias vezes contada, mas ainda assim é divertido recordá-la. Para acompanhar um cantor britânico a fazer carreira em Hamburgo foram contratados quatro rapazes. O maestro alemão que os contratou não gostou do nome que eles traziam e propôs outro. Eles aceitaram e assinaram contrato. Isto em Maio de 1961, há sessenta anos, para vigorar entre 1 de Julho de 1961 e 30 de Junho de 1962. Pois bem: hoje poucos recordarão tal cantor (Tony Sheridan, 1940-2013), havendo decerto quem recorde o maestro (Bert Kaempfert, 1923-1980). Mas não há quem não conheça o nome que o maestro recusou: The Beatles. A tal ponto que o LP então creditado a Tony Sheridan and The Beat Brothers passou a ser reeditado mudando a ordem e os nomes, The Beatles featuring Tony Sheridan. Não tardava Love Me Do (1962) e o início da “Beatlemania”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.