A ameaça dentro de casa
Num mundo em que crescem os novos autoritarismos, é preciso que a NATO redescubra a força dos ideais que é suposta defender.
A cimeira da NATO esta semana em Bruxelas marcou o fim de um ciclo e o princípio de outro. Nesse sentido, foi uma cimeira histórica. Depois do pesadelo Trump que, durante quatro anos, “flirtou” com os inimigos, hostilizou os aliados e pôs em causa o artigo V, isto é, a essência da aliança, Biden veio à Europa fazer precisamente o contrário. A máquina militar esteve sempre a funcionar, mas a aliança política estava em crise. Paralisada pela quebra de confiança entre os aliados.
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