“Há falta de vontade política do Estado e das autarquias na luta contra o tráfico de pessoas”
O crime organizado operou durante anos em Odemira sem haver uma preocupação das autoridades, diz o académico Miguel Santos Neves, que preside ao Network of Strategic and International Studies (NSIS). A partir das suspeitas de tráfico de pessoas nas explorações agrícolas da freguesia de São Teotónio, este think-tank privado delineou um plano para envolver as entidades locais e as comunidades na prevenção do tráfico.
Doutorado pela London School of Economics and Political Science, Miguel Santos Neves é professor da Universidade Autónoma e investigador sobre Migrações Internacionais, Direitos Humanos e Direito Humanitário, Globalização e Dinâmicas Económicas. É na qualidade de presidente do Network of Strategic and International Studies (NSIS), um think-tank privado, que tece duras críticas às políticas e aos instrumentos aplicados em Portugal no combate ao tráfico de seres humanos.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.