Enquanto aguarda uma casa, Diana tem de escolher entre pagar a renda ou ir ao supermercado

É mãe solteira de quatro menores, está desempregada e não tem retaguarda familiar. Tem de sair da casa onde está, mas não encontra resposta pública de habitação. A sua única esperança está na “espera angustiante”, há mais de um ano, por uma casa do IHRU.

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Diana Ribeiro, 33 anos, não consegue encontrar solução para a sua carência habitacional Nelson Garrido

Para Diana Ribeiro, o final de cada mês é um exercício de contorcionismo ingrato para assegurar a subsistência básica da família. Com 33 anos, é mãe de quatro menores, está desempregada, separada, e não tem retaguarda familiar. O abismal fosso entre os seus rendimentos, provenientes apenas do Rendimento Social de Inserção (RSI) e dos abonos das crianças, e as despesas, que incluem uma renda de 350€ por uma casa acanhada numa ilha de Campanhã, água, luz, televisão, telefone e Internet, fez com que, várias vezes, tivesse de deixar parte ou o total da renda por pagar para liquidar uma factura ou pôr comida na mesa. “Já houve dias em que não tinha nada para jantar”, confidencia ao PÚBLICO, de voz trémula e olhos marejados. 

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