Principais cinemas dos EUA vão deixar de exigir máscara aos vacinados
Espectadores que estão totalmente vacinados deixarão de ser obrigados a usar máscaras nos cinemas de cadeias como a AMC, Regal e Cinemark. Decisão está em linha com recomendações do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças.
As principais cadeias de cinema dos Estados Unidos anunciaram na sexta-feira que não vão exigir máscara aos espectadores que já estão totalmente vacinados contra a covid-19.
A AMC, a maior rede de cinemas dos Estados Unidos, adiantou em comunicado que esta decisão está em linha com o alívio das medidas contra a covid-19 formuladas pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC), nomeadamente para vacinados, à medida que a vacinação avança na União Europeia.
“Os espectadores que estão totalmente vacinados deixarão de ser obrigados a usar máscaras nos cinemas AMC, a menos que sejam obrigados a fazê-lo por regulamentos locais ou estatais”, adiantou a cadeia de cinemas, citada pela agência de notícias espanhola Efe.
Já os espectadores que não são vacinados devem continuar a usar máscara quando vão ver um filme ao cinema, precisou.
A Regal e a Cinemark, que são a segunda e terceira maior cadeia de cinema dos EUA, respectivamente, anunciaram medidas semelhantes às da AMC.
Depois de um ruinoso ano de 2020 para os cinemas por causa da pandemia, a indústria do sector espera reverter a situação em 2021 que, graças às vacinas, tem aproximado o país de uma situação cada vez mais semelhante à normalidade pré-coronavírus, refere e Efe.
Os estúdios de Hollywood também esperam conseguir apresentar este ano as numerosas superproduções, cujas estreias foram adiadas até que a pandemia estivesse sob controlo.
Assim, este fim-de-semana filmes como Cruella da Disney, com Emma Stone como protagonista, chegarão ao cartaz, bem como filmes de terror como A Quiet Place Part II, de Emily Blunt.
Ao longo de Junho, serão também apresentados filmes muito aguardados como o musical latino In the Heights, baseado na obra homónima de Lin-Manuel Miranda, ou a nona edição da bem-sucedida saga de acção Fast & amp; Furious, intitulada F9.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.513.088 mortos no mundo, resultantes de mais de 168,9 milhões de casos de infecção, segundo o último balanço feito pela agência francesa AFP.