Strickland Bay foi o palco desta etapa, acolhendo ondas de 1,50 a 2 metros, e uma final épica que, no caso de Medina, lhe permitiu isolar-se ainda mais na liderança do ranking World Surf League (ESL). Esta foi a segunda vitória da época para o bicampeão brasileiro que alcança assim aquela que é a sua 16.ª vitória no CT. Gabriel marcou presença em quatro das cinco finais este ano e tem quase garantida uma vaga no Rip Curl WSL Finals, o novo formato da WSL em que o campeão mundial será decidido ao longo de um dia de prova.

“Adorei estas semanas aqui na Austrália e especialmente em Rottnest”, disse Medina. “As ondas têm estado óptimas e temos sido muito bem recebidos. Este é um lugar muito especial e tem sido um evento muito divertido para mim. Tive muitas baterias difíceis e, por isso, estou muito feliz por vencer”, acrescentou o bicampeão mundial que na final eliminou o australiano Morgan Cibilic, com um score total de 15,50 pontos (em 20 possíveis). “Foi um bom início de temporada para mim e estou muito feliz por manter o ritmo. O aniversário da minha namorada está a chegar e ela disse que queria o troféu porque é tão bonito. Então, estou muito feliz por poder levá-lo”, concluiu Gabriel.

Olhando também para a prestação do único português entre a elite do surf, Frederico Morais fez um 17.º lugar em Rottnest, e ao fim destas 5 primeiras etapas está no 12.º lugar do ranking mundial. “Acabo a perna australiana e só posso estar contente! Fiz o meu melhor arranque de ano, bons scores, boas ondas e levo daqui aquele sentimento de missão cumprida! Agora é mudar o chip porque vem aí mais uma prova e desta vez é com a Selecção de Portugal... Obrigado Austrália e até já El Salvador”, escreveu nas redes sociais Kikas que compete agora nos ISA World Surfing Games, em El Salvador, de 29 de Maio a 6 de Junho, em busca de uma vaga para os Jogos Olímpicos.

Foto

Na prova feminina, Sally alcançou a sua 12.ª vitória num CT, ao derrotar na final a francesa Johanne Defay. A australiana segue agora na segunda posição do ranking mundial, atrás de Carissa Moore. Nas meias-finais, Fitzgibbons eliminou a duas vezes campeão da WSL Tyler Wright. “É tão bom estar de volta ao círculo dos vencedores. Defini uma meta que é estar no Top 5 no final do ano, então é incrível ser recompensada pelo trabalho”, disse Sally que está já há 12 anos na elite do surf mundial tendo terminado a época por 3 vezes em 2.º lugar, entre 2010 e 2012. E é esse o lugar em que está também agora, mas ainda há muita onda por surfar esta época. Resta saber o que a espera.

Para já, o que espera os surfistas mundiais é uma paragem. A prova está de regresso com o Jeep Surf Ranch Pro, de 18 a 20 de Junho, na Califórnia, EUA.

Acompanhe todas as novidades do circuito mundial de surf entrando na Onda do Surf powered by Jeep.