A quebra provocada pela pandemia na hotelaria e na restauração é expressa pelos números. Uma queda que teve como uma das principais causas a diminuição abrupta dos fluxos turísticos. Em Março e Abril de 2020, foram atingidos os números mais baixos, chegando, inclusive, a cerca de 70% negativos. O Verão trouxe consigo a retoma possível, que atingiu o apogeu em Junho, mas foi sol de pouca dura: os números voltaram a cair até novembro de 2020. Num ano marcado pela pandemia, nota ainda para o último mês de dezembro (dados mais recentes), que iniciou uma breve recuperação de 7,1%. Uma retoma aparentemente esporádica, também explicada pelas quadras festivas.

Os impactos da pandemia da covid-19 no sector do turismo foram brutais. Estimativas avançam que na Europa a quebra de vendas atingiu os 85% para hotéis, restaurantes, operadores turísticos e agências de viagens. Num período pré-pandemia, o turismo representava cerca de 10% do total do PIB (Produto Interno Bruto) da União Europeia (UE). Bem ou mal, era um verdadeiro motor económico da UE. A esperança dos profissionais do sector é que o Verão de 2021 signifique a verdadeira retoma dos indicadores turísticos.

O índice de vulnerabilidade é uma classificação avaliada pelos pares, cujo cálculo assenta em dois indicadores: a intensidade turística e a sazonalidade