Ao transferir o controlo da chegada de migrantes e requerentes de asilo para países do Sul do Mediterrâneo, a União Europeia tornou-se vulnerável a que esses países usem o controlo migratório para exigir contrapartidas e chantagear Bruxelas e os Estados-membros em nome dos seus objectivos. Já se viu isso em várias situações com a Turquia, a ameaçar ou concretizar ameaças de abrir a fronteira, e também já se tinha visto com Marrocos. Nunca com a dimensão do que aconteceu esta semana em Ceuta.
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