Samora Machel Jr.: “Se o partido achar que tenho qualidades para ser o escolhido, hei-de aceitar”
O presidente da Montepuez Ruby Mine garante que a empresa sente “o peso nos ombros” de ser agora o maior contribuinte para a economia de Cabo Delgado, mas lembra que a mineradora é uma formiga quando comparada com o sector do oil & gas. Diz que não sente a pressão política e que a empresa continua a ser gerida com “business mind”. Samora Machel é um nome que pode voltar à cena política moçambicana.
Presidente e administrador não-executivo da Montepuez Ruby Mine (MRM), Samora Machel Jr. é um nome que não precisa de apresentações em Moçambique. O filho do primeiro Presidente do país, que morreu em 1980, é um membro destacado da Frelimo, o partido no poder desde a independência, e um crítico do actual chefe de Estado, Filipe Nyusi. Chegou a ser alvo de um processo disciplinar por violar os estatutos do partido, ao tentar concorrer numa lista independente ao município de Maputo em 2018, depois de a Frelimo não ter apoiado a sua candidatura, mas o mesmo acabou por desaparecer sem nenhuma conclusão. Ao mesmo tempo, Samito, como é conhecido por toda a gente, optou pelo low profile, dedicando-se mais aos negócios.
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