Chefe da diplomacia dos EUA condena disparos de Gaza contra Israel
O chefe da diplomacia norte-americana, Anthony Blinken, condenou quarta-feira o disparo de foguetes contra Israel a partir de Gaza durante uma chamada telefónica com o Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas.
“O secretário de Estado condenou os ataques com foguetes e enfatizou a necessidade de desanuviar as tensões e acabar com a violência em curso”, disse o Departamento de Estado, em comunicado.
Blinken disse também “que palestinianos e israelitas merecem níveis iguais de liberdade, dignidade, segurança e prosperidade” e lamentou “a perda de vidas” nos últimos dias.
Os dois abordaram a violência em Jerusalém, na Cisjordânia e em Gaza.
Também na quarta-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a quem transmitiu o seu apoio “inabalável” à segurança de Israel.
A Casa Branca disse numa declaração que, durante a sua conversa telefónica, Biden expressou o seu apoio “ao direito de Israel de se defender e ao seu povo, protegendo ao mesmo tempo os civis”.
Os Estados Unidos retiveram nas Nações Unidas uma possível declaração do Conselho de Segurança em resposta aos confrontos entre israelitas e palestinianos, que foram discutidos com urgência e à porta fechada pelos 15 membros deste organismo.
Israel e as milícias palestinianas não mostraram sinais de abrandamento na quarta-feira, apesar da morte de civis e dos apelos internacionais, e intensificaram os ataques que conduziram a este novo confronto.
Foguetes da Faixa de Gaza - mais de mil, a maioria dos quais interceptados ou perdidos - mataram um rapaz de seis anos na quarta-feira, de acordo com o serviço de emergência do Hatzallah Unido de Israel, elevando o número total de baixas em Israel para sete.
Em Gaza, 65 palestinianos morreram desde segunda-feira, incluindo 16 crianças.