Governo admite limitar acesso de visitantes a áreas sensíveis da Peneda-Gerês
Secretário de Estado da Conservação da Natureza concorda com os autarcas, sobre o impacto positivo do turismo para as populações, mas nota que o sucesso do PNPG não pode pôr em causa os valores que diferenciam a região, em termos de biodiversidade e da própria atractividade turística.
O desenvolvimento das regiões abrangidas pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês tem de ser feito com pés e cabeça: é preciso assegurar a “sustentabilidade ambiental e a biodiversidade”, mas não se pode esquecer quem por lá vive, que precisa de empregos, rendimento e respostas sociais. Os autarcas dos cinco municípios que agora, com o ICNF, gerem os desígnios daquele território, partilham a mesma opinião: “Não se pode estar de costas voltadas para o desenvolvimento”. O secretário de Estado da Conservação da Natureza concorda e sublinha essa visão do poder local, mas também admite, por outro lado, que o sucesso que o espaço está a ter pode ditar a imposição de restrições no acesso a áreas cruciais, do ponto de vista ambiental.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.