Durante um mês, quatro famílias vão descobrir como é viver em Bragança

Em oito dias, o projecto “Bragança, Liberdade para Recomeçar” recebeu 1879 candidaturas. As quatro famílias seleccionadas já chegaram a Trás-os-Montes.

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Maria e Frederick trocaram Lisboa por um pombal em Santa Comba de Rossas DR
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Rio de Onor DR
Cão
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Ivo e Rita, ele jornalista do PÚBLICO, ela assessora de comunicação, vão morar no centro histórico de Bragança DR
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Durante um mês, Santa Comba de Rossas é a aldeia de Maria e Frederick DR
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Mário e Diana foram com a filha, o cão e o gato para a aldeia de Montesinho DR
Vertebrado
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Ele é fotógrafo de natureza e ela instrutora de ioga online DR
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Frederick, alemão de 36 anos, trabalha como fotógrafo e designer DR
Jeans
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Maria é produtora criativa DR
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Rita é assessora de comunicação DR
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O que têm em comum um jornalista, uma assessora de comunicação, uma antropóloga, um produtor audiovisual, um fotógrafo de natureza, uma instrutora de ioga, uma produtora criativa e um fotógrafo/designer, vindos do Porto, de Lisboa e da Póvoa de Varzim?

No dia 1 de Maio, os quatro casais, uma filha, os cães, os gatos e as bagagens, mudaram-se para Bragança e durante um mês vão viver no concelho de Trás-os-Montes, em alojamento oferecido pelo município, com ligação gratuita à Internet, necessária para se manterem em teletrabalho.

Em apenas oito dias, a campanha “Bragança, Liberdade para Recomeçar”, que incluía ainda um cabaz com produtos regionais de boas-vindas, recebeu 1879 candidaturas, vindas “de diferentes pontos do mundo”, nomeadamente Brasil, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Polónia, Rússia e Noruega, aponta o município em comunicado.

“De Portugal, das 1576 candidaturas, 43% foram provenientes do distrito de Lisboa e 22% do Porto.” A média de idades dos candidatos, acrescenta, foi de 36 anos, com inscrições vindas de pessoas entre os 17 e os 73 anos. Cerca de um terço tem filhos, 57% são solteiros e 33% casados. As áreas de formação e trabalho são as mais diversas, dentro daquelas mais adaptadas ao trabalho remoto: arquitectura, engenharia, informática, educação, gestão, fotografia, literatura, direito, comunicação, entre outras.

Ivo Neto, jornalista e editor do PÚBLICO, foi um dos candidatos seleccionados. Aos 33 anos, muda-se do Porto para o centro histórico de Bragança com a mulher, Rita, assessora de comunicação, e o gato. Já Mário e Diana, 33 e 31 anos, ele fotógrafo de natureza, ela instrutora de ioga online, vão viver durante o mês de Maio na aldeia de Montesinho com a filha de quatro anos, o cão e o gato. Hugo, produtor audiovisual de 44 anos, e Chiara, italiana mas também com nacionalidade portuguesa, de 48 anos, professora e investigadora de antropologia, trocaram Lisboa pela “mítica aldeia transfronteiriça” de Rio de Onor. A quarta família seleccionada, Maria, de 30 anos, produtora criativa, e Frederick, alemão de 36 anos, fotógrafo e designer, também veio da capital portuguesa para “um pombal em Santa Comba das Rossas”.

O projecto, promovido pelo município de Bragança, tem como objectivo “dar-lhes a conhecer a qualidade de vida no Nordeste Transmontano, enquanto vivem o seu dia-a-dia em trabalho remoto”. Hernâni Dias, presidente da autarquia, sublinha que “é possível estar ligado e trabalhar em qualquer parte do mundo, ao mesmo tempo que se usufrui de um território ímpar, ideal para se refugiar do ritmo frenético do dia-a-dia, mantendo todas as ferramentas de trabalho necessárias”.

“Esta iniciativa pretende dar a conhecer todo o potencial do território e, através da partilha da experiência, inspirar quem tiver possibilidade de manter o trabalho remoto mesmo depois da pandemia, a viver em Bragança”, afirmava o autarca durante a sessão de boas-vindas, citado no comunicado de imprensa.

O programa Bragança — Liberdade para Recomeçar insere-se num projecto-piloto do programa de cooperação URBACT— Find Your Greatness, o “primeiro programa europeu de desenvolvimento da marca estratégica para cidades inteligentes” que está a ser aplicado em oito cidades europeias, incluindo Bragança. O projecto é financiado pela União Europeia e promove a implementação de acções-piloto, como forma de aprendizagem e de troca de experiências para a promoção do desenvolvimento sustentável em cidades da Europa, segundo a informação disponibilizada pela autarquia.

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