E se os polarizadores tivessem mais passado do que futuro?
Em Portugal, onde os polarizadores conseguem atenção e votos mas nunca venceram verdadeiramente eleições, há a possibilidade de eles terem chegado já fora de moda.
Na polémica entre António Costa e Rui Rio (o primeiro acusou o segundo de ser “um cata-vento sem pontos cardeais”, o segundo retorquiu ao primeiro acusando-o de “hipocrisia”) há, como de costume, mais valor de entretenimento do que de instrução. A começar pelo facto de que Rui Rio tem, evidentemente, uma bússola, e é essa bússola que explica todas as suas reviravoltas. Rui Rio quer, como é natural num político, chegar ao poder. Essa é a sua bússola.
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