Quotas por território são eficazes para combater o racismo?
No grupo de trabalho formado pelo Governo para estudar medida de combate ao racismo há quem fale de “oportunidade perdida” por não se ter chegado às quotas étnico-raciais no ensino superior. Programas de bolsas especificamente para ciganos são exemplo de que acompanhamento faz a diferença. “Foi um trampolim que permitiu realizar sonhos”.
Nem quotas étnico-raciais, nem programa específico para minorias: é no território que se baseia a selecção de alunos dos contingentes adicionais pensados pelo Governo para alunos das escolas de programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP) no acesso ao ensino superior e a cursos técnicos superiores profissionais no âmbito do Plano nacional de combate ao racismo e à discriminação 2021-2025. Ou seja, o que está previsto nesse plano (em discussão pública até 10 de Maio) é criar um número específico de lugares no ensino superior e politécnico para quem estuda em determinada escola, não para quem pertence a determinado grupo étnico-racial.
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