Para um piloto, foi um ano com mais terra do que ar

Rui Martins, piloto há 22 anos, comandante na TAP desde 2006, fez em Abril o segundo voo do ano. Optimista nato, tem “esperança de que o Verão, o desconfinamento e as vacinas” dêem “um impulso grande às viagens e ao turismo”.

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Daniel Rocha

O ano de 2020 começou “muito bem” para Rui Martins, piloto há 22 anos, comandante na TAP desde 2006. “A perspectiva para a aviação era de crescimento de 5%. A acompanhar, aliás, a tendência dos últimos anos”, nota. Na TAP, voava-se nessa direcção, com “a renovação da frota, a expansão de rotas, muita gente a entrar”. E Rui Martins tinha, finalmente, decidido “virar a página” e avançar para os voos de longo curso, para as rotas transatlânticas”. Não gosta de voos demasiados longos (já os tinha feito como co-piloto), mas os colegas não paravam de falar-lhe das vantagens - “voas menos, tens mais tempo disponível para a família”. Faz a formação em Toulouse para pilotar os A330 durante pouco mais de duas semanas em Fevereiro de 2020; volta a Lisboa e ainda faz “dois simuladores”; recebe a escala para Março. Mas só haveria de voltar a voar num avião em Outubro.

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