Consumo entre 19 e 25 de Abril superou valores anteriores à pandemia

Comércio online disparou, ficando 51% acima do nível registado no “antigo normal”.

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Nuno Ferreira Santos

O número total de compras (físicas e online) atingiu, na última semana, pela primeira vez em 2021, valores acima dos registados antes da covid-19, quer em período homólogo (19 a 25 de Abril de 2019), quer em comparação com os primeiros meses de 2020, revelam dados da SIBS, divulgados esta sexta-feira.

O crescimento ficou a dever-se essencialmente ao comércio online, “que tem vindo a registar um crescimento significativo ao longo da pandemia, estando actualmente 51% acima dos níveis registados no ‘antigo normal’”.

A gestora da rede Multibanco destaca que, no período antes do aparecimento do novo coronavírus, “o comércio online representava apenas 10% do total das compras electrónicas, sendo que este valor chegou a representar 18% em Fevereiro de 2021 e está actualmente (semana de 19 a 25 de Abril) nos 14%”.

Em forte crescimento estão também os pagamentos com MB Way, “forma de pagamento simples e segura, que chegou a registar crescimentos de quatro vezes o número de compras em Fevereiro de 2021 face ao ‘antigo normal’ e de 3,6 vezes na primeira semana da terceira fase de desconfinamento”.

A gestora de pagamentos avança ainda que no comércio físico, e embora o consumo já esteja acima dos valores homólogos de 2019, o mesmo está ainda 5% abaixo do verificado no período de ‘antigo normal’, mas em crescimento desde Março de 2021.

“E na semana de 19 a 25 de Abril ficou mesmo acima do registado no período homólogo dos dois últimos anos, nomeadamente de 2020, período em que Portugal se encontrava no primeiro confinamento”, avança a SIBS em comunicado. Acrescenta ainda que “também neste canal as compras com MB Way têm crescido exponencialmente, sendo actualmente 4,8 vezes superiores ao registado anteriormente, comprovando que o MB Way é cada vez mais o serviço de pagamentos móveis preferido dos portugueses, consumidores e empresas, pela sua comodidade e segurança. 

Em termos sectoriais, a instituição avança que “os negócios mais impactados durante o período de confinamento – alojamento turístico, restauração, transporte de passageiros e moda & acessórios – apresentam um gradual retorno com as diferentes fases de reabertura, sendo que na última semana se encontram ainda a 16% face ao ‘antigo normal’. Já os sectores do pequeno comércio – mercearias, minimercados e similares, produtos alimentares, bebidas e tabaco – mantém-se em contraciclo, com incrementos do número de compras electrónicas a rondar os 24% no total de compras físicas e online”.

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