O exemplo que vem da América
O “grande Governo”, empenhado em criar rumos ou moldar a redistribuição, está de volta. Por ideologia? Talvez. Mas, essencialmente, por necessidade.
Cem dias depois, a presidência tranquila de Joe Biden trouxe boas notícias ao mundo. Os Estados Unidos regressaram à linha da frente no combate à crise climática. O diálogo e a parceria transatlântica foram reestabelecidos. O populismo histriónico deu lugar ao comedimento e à previsibilidade que se esperam da grande potência mundial. Mais recentemente, a administração Biden deu mostras de ousadia ao lançar um gigantesco plano de investimento em infra-estruturas de 1,9 biliões de euros, que transforma a “bazuca” europeia numa irrelevante espingarda de pressão de ar. E anunciou um ambicioso plano fiscal que mobilizará 1,8 biliões de euros para apoios sociais. Discreto, mas assertivo e eficaz, Biden faz regressar os Estados Unidos aos grandes momentos transformadores da Great Society de Lyndon B. Johnson ou o New Deal de Franklin D. Roosevelt. O Presidente merece a aprovação de 59% dos americanos.
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